Cinema nos videojogos pelos olhos de Riddick.

Adaptações de blockbusters dúbios para videojogos correm, geralmente, muito mal. Seja pela interpretação distorcida dos conceitos a adoptar ou pela falta de qualidade e devoção claras por parte das equipas responsáveis, a comunidade de jogadores com real sentido do gosto foge do género. Realmente, com esporádicas e arcaicas excepções, o maior gozo que tive perto dum guião ao comando de uma qualquer consola foi no original Chronicles of Riddick: Escape from Butcher Bay. Um enredo derivado – e não simplesmente transportado do filme – com direcção honesta e devota de Vin Diesel. O actor norte-americano apostou forte no mercado dos videojogos ao fundar a interessante Tigon Studios, produtora do título em questão. Talvez seja esse o segredo para melhores resultados no futuro: trabalho tête-à-tête com os protagonistas do grande ecrã. Caso não seja o feliz possuidor do antigo caixote da luxúria, ou Xbox, não tema. Vin Diesel pensou na geração que só agora começou a dar os primeiros passos com um comando na mão. Assault on Dark Athena será o título do remake para Xbox 360 e Playstation 3.

Para quem não tem medo do escuro…


3 Respostas to “Cinema nos videojogos pelos olhos de Riddick.”


  1. 1 Silent Terça-feira, Junho 17, 2008 às 9:21

    Concordo contigo, apesar de os videojogos baseados em filmes serem uma treta, não sei porque razão comecei a jogar Riddick, foi uma bela surpresa, depois ainda tem aqueles extras todos que me fizeram passar o jogo uma segunda vez!!! O senhor está de parabéns…
    Já agora, parabéns também pelo blog! É muito bom!

  2. 2 Daniel Costa Terça-feira, Junho 17, 2008 às 13:17

    E… a voice over do grande actor português Joaquim de Alemeida engrandeceu a obra para o nosso mercado. Sim, com um “e” a mais, de acordo com os créditos iniciais.

    Obrigado pelo comentário positivo

  3. 3 luxxx Quarta-feira, Junho 18, 2008 às 2:32

    Escape from Butcher Bay foi uma excelente surpresa. Confesso que fui apanhado completamente desprevenido.

    Fiquei fã incondicional da Starbreeze, que não me desiludiu com The Darkness.


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