Há algo de diferente, quase exclusivo, no espírito de Top Spin 3. Embora considere a obra da 2K Games como o expoente máximo dos simuladores elitistas, o resultado prático ocupa uma vaga colossal no respectivo espaço de mercado. Esqueça Virtua Tennis 3. A proposta madura da Sega oferece um pacote acessível (mas denso) aos fanáticos dos courts reais, e adeptos da diversão digital e casual. Top Spin 3, por outro lado, refina o motor dos seus antecessores; simulação exigente, técnica e ameaçadora para a maioria. Resta saber se enviar um winner ao campo adversário continua uma experiência, acima de tudo, compensadora.
Arquivo de Agosto, 2008
Top Spin 3 – Análise.
Published Sábado, Agosto 30, 2008 Análises 4 CommentsEtiquetas:desporto, ps3, ténis, top spin 3, xbox 360
Pois é, leitor fiel aqui do meu cantinho de expressão livre, o Now Loading mudou-se para o quarteirão WordPress. Esteja á vontade, desarrume e meta os olhos em tudo sem complexos. A cerveja ficou á porta, mas como grande parte dos interessado está a ganhar bronze na praia, vou picando os aperitivos… sozinho! Ahah…
Umas pequenas notas:
– Todos os posts ‘antigos’ ficaram com a formatação e comentários originais.
– Infelizmente, tive de retirar os vídeos dos mesmos posts.
– O layout e formatação do blog pode sofrer ligeiras alterações nos próximos dias.
Entretanto, sugestões, dúvidas e comentários sobre a mudança devem ser direccionados para o endereço da ordem: godan.nowloading@gmail.com
Boa estadia! ;o)
Primeira impressão: Project Zero: Mask of the Lunar Eclipse.
Published Domingo, Agosto 17, 2008 Primeira Impressão 2 CommentsEtiquetas:fatal frame, grasshopper, kikuchi, Primeira Impressão, project zero, suda51, tecmo, terror
Respeito o trabalho do designer Keisuke Kikuchi na série Fatal Frame, ou Project Zero na Europa. Mas, por razões que prefiro riscar do mapa de prioridades, nunca estive atraído pelo género da moda no extremo oriente; terror nipónico, com direito a flashes de miúdas saídas do pior banho de lama do mundo. E fantasmas dos mais genéricos da montra ficcional, jogável ou cinematográfica. Aliás, Project Zero sempre viveu do ambiente fantasmagórico, assustador e claustrofóbico imprimido pela ‘mãe’ Tecmo. A mecânica da famosa ‘Camera Obscura’ complementa uma ideia gráfica, quase experimental, mas bem aceite pelo nicho de mercado a que se destina. Para o registo, o meu irmão mais novo delira com os sustos aleatórios dos três títulos, e está em alarme com o provável lançamento do quarto capítulo, Project Zero: Mask of the Lunar Eclipse, para a Wii.
Sorte a minha, ‘roubei’ umas horas ao comando do Wii Remote e Nunchuk com disco japonês da obra, 零~月蝕の仮面~ Zero ~Tsukihami no Kamen~. Sem grandes expectativas, a maior curiosidade estava no trabalho de Goichi Suda, o novo ícone máximo da indústria de culto, tendo assinado favoritos pessoais como No More Heroes e Killer7. O presidente/designer do ninho de talento que é a Grasshopper Manufacture, aliou-se à Tecmo para tentar adaptar Project Zero à coqueluche branca da Nintendo. O resultado? Algumas fotos desfocadas ou lado e uma dose de conservadorismo inesperada…
Para o leitor mais entusiasmado, saiba que o primeiro capítulo do jogo serve como uma introdução, ao ambiente e mecânica da obra. A jogabilidade está afinada, muito óbvia e de fácil adaptação ás especificidades da Wii (utiliza-se o Wii Remote para controlar a câmera e disparar a mesma, movimentando a personagem com o Nunchuk), mas sofre pela falta de ambição conceptual e inesperadas quebras de animação (frame-rate) que prejudicam o objectivo máximo da experiencia: o susto. Sustos que se prolongam, nos dois capítulos que explorei no teste realizado a baixa luz e ambiente quase sombrio, sempre apoiados por cut-scenes competentes e muito, muito inspiradas nos planos cinematográficos das melhores obras de terror japonês. Ironicamente, a alma provocadora e revolucionária de Suda51 não parece ter ganho terreno á ideologia inicial de Kikuchi. Um alivio para o adepto tradicional de Projecto Zero; uma nota de desapontamento para mim…
O melhor da minha curta experiência em Mask of the Lunar Eclipse foi absorver toda a atmosfera, perfeitamente sinistra, pintada com uma interpretação artística que sublinha a mansão, onde decorre a acção central da trama, como uma personagem ‘viva’. Claro que alguns objectivos básicos e muito banais, como encontrar a chave para determinada porta, não me convencem, considerando os nomes envolvidos no projecto.
A primeira impressão resume-se numa mescla de emoções. Se fiquei surpreendido com a realização interessante e perfeitamente adaptada á experiência Wii, uma dose de problemas técnicos e confusão conceptual dividem o julgamento inicial. Mas, tendo em conta que a Tecmo ainda não se lembrou de datar o jogo para a Europa, mantenho a esperança de ver e jogar algo grandioso, e sobretudo diferente, nos restantes capítulos da aventura. Está na altura de voltar ao quarto escuro…
O fado luso pela ‘voz’ da GameInvest.
Published Quinta-feira, Agosto 7, 2008 Now Loading... 1 CommentEtiquetas:edge, gameinvest, industria, paulo gomes, portugal, wii, xbox 360
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