A ironia é uma coisa muito bonita, mesmo. Dias de depois de (finalmente) ver os meus euros tristonhos gastos numa HDTV bem catita, o caixote branco da perdição oferece-me um blockbuster inesperado, bem capaz de transformar o amigo escrivão num mártir do entretenimento digital. Pois é, o ‘quase famoso’ RROD acariciou o meu cantinho jogável com uma facada a rasgar – lá se vão os fins-de-semana chuvosos acompanhados pela glória da alta definição. A equipa de atendimento da Microsoft fez questão de me aliviar a dor, com a promessa de uma reparação (ou troca) rápida – leia-se duas semanas no castigo. Mas não evitou o meu descontentamento, nem mais uma assinatura no livro de petições que morde a equipa responsável pelo hardware Xbox 360.
Mas talvez seja um sinal: tenho de me aplicar nos sucessos do passado, naqueles títulos que ainda hoje me fazem suar e ficar quieto a olhar para a tela. Ou não. De qualquer forma, sem o preciosismo da melhor resolução, vou namorando um King of Fighters, ou qualquer outro disco entupido de arte 2D bonitinha…
Ao leitor abençoado com vários anéis vermelhos da praxe: ainda se lembra da primeira vez?
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