Archive for the 'Now Loading…' Category

BioShock 2 empurrado para 2010, Activision tenta engordar os cofres com Modern Warfare 2.

Balde de água fria...

Balde de água fria...

O leitor mais atento à minha palavra neste cantinho de opiniões reconhecerá o valor e consideração que tenho pelos criativos da 2K Boston; visionários duma era e principais culpados da utopia perfeita de Rapture. BioShock foi uma das experiências digitais mais compensadoras que ganhei nos últimos anos. Ora, com emoção e expectativa fundamentada, já riscava as paredes a pau de giz enquanto esperava pela distribuição mundial de BioShock 2, na parte final deste ano. Mesmo com o resfriamento ocasional da expectativa, a mudança de estúdio e passagem de testemunho a outras mentes criativas ainda assombram a obra, exijo o melhor da 2K Marin. Sonho com um paraíso tridimensional, banhado pela alma de Rapture e abençoado pela escrita de Ken Levine, onde a visão inicial da 2K Boston seja elevada a novos padrões de interactividade e narração ficcional. Como os senhores mais altivos da Take-Two (ainda atordoados com o crescimento súbito de elogios e enriquecimento efémero) têm prazer em esmurrar os adeptos de BioShock, a muy esperada sequela ganhará um lugar de destaque no catálogo de 2010. A razão desta postura pálida (vou evitar metáforas com a expressão ‘colarinho branco’) é meramente comercial; a Take-Two, detentora da propriedade intelectual da 2K Games, prefere um lançamento que se enquadre no próximo ano fiscal. A lei seca do mercado de consumo dita mais meses de ansiedade e espera desnecessária. Strauss Zelnick, cabecilha maior da Take-Two, afirmou que BioShock 2 ainda não apresenta os “padrões de qualidade” da empresa, dizendo ainda que este adiamento proporcionará “mais tempo no desenvolvimento” da obra. Se ele diz… eu discordo. Provavelmente, BioShock 2 já terá atingido o estado gold – o disco estaria pronto a sair do forno. Mas enfim, que a minha prece por qualidade e competência chegue aos camaradas da 2K Marin. Lá terei que continuar a rabiscar paredes…

Fonte – Wired.com

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Todas as imagens de Modern Warfare 2 têm explosões!

Todas as imagens de Modern Warfare 2 têm explosões!

Antes que seja julgado pela opinião generalista, que louva cada título com toneladas de chumbo e pólvora, apresento uma pequena declaração parcial – não morro de amores por first person shooters em cenários de guerrilha e conflito armado. O freguês cá do sítio reconhecerá esta tendência de escolha, que assumo de peito feito. Contudo, sou vítima de descriminação do gosto; quando passeio na rua sinto os olhares frios e provocatórios dos meus compatriotas, embriagados com o sabor aditivo de obras como Counter-Strike, Call of Duty ou Medal of Honor. É como se o cardápio de propostas de entretenimento digital estivesse limitado a bolas de futebol, carros de alta cilindrada e shotguns furtivas. Estranhamente, outros consumidores do planeta, aqueles infestados de acne e com as hormonas em ebulição, também preferem violência gratuita e disparo rápido – milhões contam as horas até à chegada de Modern Warfare 2, a sequela directa de Call of Duty 4. Parece que o disco original simboliza um tipo de divindade intocável para muitos… Ainda não conferi a teoria. Contudo, a chegada de Modern Warfare 2 marca um período interessante na distribuição física de videojogos. O preço de retalho dos discos, que o consumidor não hesita em pagar, é elevado a novos picos de idiotice; Modern Warfare 2 custará mais 10% que qualquer outro jogo. A edição regular da obra ficará por $59.99, enquanto a caixa Prestige estará disponível por $149.99, nos EUA. Michael Pachter, astrólogo maior da indústria e licenciado em palpites de sorte, já afirmou que esta tragicomédia reflecte uma politica de preços aleatórios por parte da Activision. Mais, Pachter levantou uma questão curiosa, e certamente interessante, perguntando: “se vemos cada vez mais uma redução de preço nos jogos casuais, porque é que os jogos hardcore não podiam sofrer um aumento?” Caro leitor, repare que as palavras casuais e hardcore continuam entre aspas; esse vernáculo nunca me convenceu. Em relação ao assunto em causa, prefiro lançar outra pergunta para a fogueira da discussão: porque será que esta palpação oportunista surge nesta altura, quando estamos quase a virar a página da distribuição? A evolução para a compra digital, suportada pelo gigantesco mercado do download e apoiada por (quase) todas as editoras, será um processo natural que, certamente, ocorrerá durante os próximos anos. A maximização forçada do lucro, fácil e sem grande inspiração, também deixa algum formigueiro no cérebro dos consumidores mais expectantes; será que esta subida repentina de preço simboliza a falta de confiança da Activision no seu próprio produto? Para o bem dos adeptos mais exigentes, espero que não. Contudo, não encaro esta picada fortuita da Activision como o preludio duma nova era. O foco da distribuição já aponta a outros palcos; o futuro mora ao lado, no Xbox Live, PSN, Steam, entre outros. Amigo leitor, fã incondicional de Call of Duty, limpe as lágrimas e prepare uma nota extra, de €10, para ir buscar Modern Warfare 2…

Fonte – Eurogamer.pt

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A Ressurreição de Garou.

garou

Neo-Geo e Dreamcast. Dois sistemas que que cicatrizaram o fim das respectivas eras de entretenimento digital. Mais, a caixa negra da SNK serviu horas de diversão à bela moda dos salões de Arcada, enquanto milhões de hereges ocidentais ficaram privados das maravilhas da máquina nipónica. Triste. Quanto à Dreamcast, vítima de morte repentina e trágica, ainda foi a tempo de moldar a escrita e pensamento do escriba de serviço; a consola da SEGA definiu magia interactiva com cada pérola em formato GD-ROM. Ora, uma dessas jóias, até agora guardadas num baú de nostalgia, foi Garou: Mark of the Wolves. A obra, fomentada por Fatal Fury, um fenómeno das arcadas japonesas, brindou as Neo-Geo e Dreamcast com ecos duma mecânica intemporal. Pancadaria à antiga; tudo funcionava no palco bidimensional de Garou. Mais tarde, o jogo ficaria disponível no catálogo da PlayStation 2. Para comemorar mais um Verão solarengo na costa da Xbox 360, a SNK Playmore decidiu apresentar Garou a uma nova geração de entusiastas, ainda alheios aos méritos da série. Para o efeito, Garou: Mark of the Wolves estará disponível esta Quarta-Feira no serviço Xbox Live Arcade, por 800 MS Points, com modo de jogo em rede embutido no download; Ámen. Mesmo a tempo de celebrar os 10 anos sobre o lançamento original do título. Em forma de sugestão, completamente parcial, convido o fiel leitor deste cantinho a espreitar as arenas de combate de Garou. Mesmo com bolsos de fundo vazio (a tragédia dos nosso tempos) ainda há tempo, e espaço, para louvar estes mimos do passado em formato digital. Tradução – Quem me manda gostar tanto de fighters 2D?
Atente ao vídeo da ordem, para abrir o apetite…

Página oficial Xbox Live Marketplace.

O filme que quer ser… um jogo?

Parece interessante. Demasiado comercial, mas lúcido. Ah! Está por ai? Óptimo, mesmo a tempo de assistir a este trailer vistoso do novo filme de Mark Neveldine, Gamer. É uma previsão tresloucada do futuro dos videojogos… aplicada a uma situação de guerrilha urbana. Que conveniente…

Gamer @ IMDb

Set in a future-world where humans can control other humans in mass-scale, multi-player online gaming environments, a star player (Butler) from a game called “Slayers” looks to regain his independence while taking down the game’s mastermind (Hall).

Ecos do futuro? Claro que não. Hum…

25 Anos a Partir Tijolo.

tetris_01

6 de Junho de 1984. O russo Alexey Pajitnov esboçava um simples jogo electrónico ao controlo do seu computador. O homem de leste imagina a premissa mais simples deste mundo – construir linhas da mesma cor para limpar o ecrã. Perfeito. A ideia é genial, o potencial ainda maior. Como vem dito no fim dos romances, o resto é história. A indústria dos videojogos sofre uma revolução conceptual; o desenvolvimento muda para sempre. Alexey provou que a magia do entretenimento digital tem sempre base na ideia simples, numa mecânica intuitiva e de fácil compreensão. Depois do abalo comercial de ’83, o apelo dos videojogos é rejuvenescido com blocos coloridos sobre uma tela negra. Passados 25 anos sobre a introdução de Tetris ao mundo, apresento o meu tributo a uma das criações maiores desta fábrica de sonhos. Sem mais paleio, eis a verdadeira essência de Tetris:

Jogo ganho? Sempre… 🙂

Primeiro aniversário do blogue!

Pois é. É uma data assinalável neste cantinho de impressões digitais. O mês de Maio marca o primeiro aniversário do blogue Now Loading! São 56 artigos, carregados de sinceridade e paixão pelos videojogos, e 172 comentários assinados por um punhado de leitores fieis, oriundos de várias terras abençoadas pela lusofonia. Mesmo com alguns intervalos para descanso da escrita apaixonada, o amigo leitor continua a ler e comentar a opinião deste escriba de algibeira. Pelas mensagens de incentivo e aprovação e pelas discussões saudáveis, agradeço a sua participação e estadia neste cantinho intimo. Ah! Uma última nota – o blogue é para continuar, sim senhor!

Pode confiar na minha palavra; os artigos vão continuar a chegar!

Pode confiar na minha palavra; os artigos vão continuar a chegar!

Até já! 😉

Um mês sem novos artigos? Não é crime!

Tenho recebido algumas mensagens, dos leitores mais atentos a este cantinho de escárnio e opinião digital, questionando a minha ausência “suspeita” das lides da escrita. Ora, agradecendo os elogios e palavras de incentivo, apelo à compreensão do leitor mais irrequieto. Depois da conclusão de uma época profissional, estou numa fase ondulatória, qual pescador de ocasião, à espera de uma nova oportunidade e fio condutor. Por isso mesmo, tento expressar a minha paixão por videojogos por outro prisma. Mas, aqui estou, pronto para voltar a entupir a blogoesfera com artigos e dizeres que me vão na alma.
Entretanto, também vou escrevendo noutro blog, em inglês, dedicado à SEGA. Convido-o a visitar o SEGA Neptune, onde uma equipa bem disposta disseca a propriedade de uma empresa lendária, mas mumificada.

Ainda se lembra da SEGA? Ainda têm propostas de qualidade... Urm...

Ainda se lembra da SEGA? Ainda têm propostas de qualidade... Urm...

Em suma – honey, I’m home!

Pode contar com novos textos, nos próximos dias! 🙂

Problemas na localização de Street Fighter IV?

Todos os jogos nascidos no extremo oriente têm que cumprir um período de localização à língua Inglesa. Não é nenhuma novidade. Mas, será que a Capcom teve problemas graves com a localização do (já lendário) Street Fighter IV? Analisando os vídeos em baixo, diria que sim…

Qual Hadouken! – “Fire from my hands!”

O meu pior pesadelo.

Tunnel B1 é o pior jogo que me passou pelas mãos.  Já passei por muitos desastre nos videojogos, mas posso, sem qualquer dúvida, descriminar a pior experiência digital da minha vida.

Huh, que medo!

Huh, que medo!

Comprei este disco medonho em 1997, na sua versão Sega Saturn (também foi distribuido para Playstation e PC).  Desde essa altura, este aborto ‘ jogável’, resultado duma relação proibida entre um shooter e um racer, tem-me visitado nos meus piores pesadelos. A sério. Para além de me ter roubado tempo irrecuperável durante a infância, este balde de lixo, desenvolvido pela Ocean, ainda hoje me causa calafrios. Claro que, quando ainda tinha todos os dentes de leite, o meu critério de escolha não era muito… apurado. Mas ainda sinto saudades dos meus 3,999 Escudos!

Deve ter corrido tudo mal durante o desenvolvimento de Tunnel B1. Esta catástrofe amorfa não proporciona 1 segundo de entretenimento, nem ao mais alheio dos optimistas. Para além da palete visual muito pouco diversificada, a mecânica era repetitiva, previsível e incrivelmente aborrecida. Pior, raramente respondia aos meus reflexos de raiva.  Os camaradas a cargo do departamento musical, seriam adeptos do masoquismo sonoro. Só assim se justifica os tons quase monocórdicos que rodavam vezes sem conta durante a acção. Era (e ainda é) tudo muito, muito mau.

Com o lançamento Europeu de Resident Evil 5, tento dar um novo sentido à campanha publicitária da Capcom, “Medo que não vai esquecer”. A empresa nipónica nunca terá jogado Tunnel B1, certamente…

Que este pequeno desabafo sirva de aviso à restante tripulação; cuidado com este bicho!

Sobre os prémios BAFTA…

Os prestigiados galardões foram entregues ontem, pela academia britânica. E os premiados foram…

Melhor jogo: Super Mario Galaxy
Melhor jogo casual: Boom Blox
Melhor jogo de acção e aventura: Fable 2
Melhor feito artístico: LittleBigPlanet
Melhor ‘gameplay’: Call of Duty 4: Modern Warfare
Melhor jogo numa consola portátil: Professor Layton and the Curious Village
Melhor jogo ‘multiplayer’: Left 4 Dead
Melhor jogo banda sonora original: Dead Space
Melhor jogo de desporto: Race Driver: GRID
Melhor jogo de estratégia: Sid Meier’s Civilazation Revolution
Melhor enredo e personagem: Call of Duty 4: Modern Warfare
Melhor feito técnico: Spore
Melhor uso do áudio: Dead Space
Prémio BAFTA de jogos a ter em conta: Boro-Toro

Site oficial BAFTA.

Normalmente, não discuto prémios, por serem subjectivos e totalmente opcionais. Mas para uma academia, de tanto valor, que todos os anos tenta louvar a arte, pergunto-me: onde está Braid? Só quem não olhou para a pintura em movimento de Jonathan Blow pode estranhar a minha dúvida. Tanto o enredo, como mecânica de puzzles brilhante, e pintura fresca, colorida e marcante, são dignos de arrebatar qualquer categoria respectiva. Por muito que respeite o excelente LittleBigPlanet e Call of Duty 4: Modern Warfare, não entendo as escolhas em ‘Melhor feito artístico’ e ‘Melhor enredo e personagem’. Mais, Braid nem foi sequer nomeado (!) para qualquer prémio…

O galardão de melhor do ano é  para Super Mario Galaxy. Foi a experiência mais compensadora e divertida que tive nos últimos anos de videojogos. Distinção mais que justa, portanto.

Para o registo, Professor Layton and the Curious Village e Boom Blox merecem cada segundo de louvor. Grandes projectos, excelentes títulos. Aliás, Boom Blox vence numa categoria interessante, ‘Melhor jogo casual’. Existe assim tanta vontade em fragmentar o público destas pequenas maravilhas, caro júri?

Mas, como o objectivo é realçar e aplaudir os criativos da indústria, junto-me aos demais. *Clap, Clap*!

Melhor. Acessório. De. Sempre.

Ora, para hoje, uma pergunta simples: O que levou a mania Nintendo ao interesse das velhotas rabujas deste mundo?

A Wii? WiiSports? WiiFit? Ah! Longe disso…

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De repente, fiquei a adorar camisolas de lã…


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