Posts Tagged '2008'

Sobre os prémios BAFTA…

Os prestigiados galardões foram entregues ontem, pela academia britânica. E os premiados foram…

Melhor jogo: Super Mario Galaxy
Melhor jogo casual: Boom Blox
Melhor jogo de acção e aventura: Fable 2
Melhor feito artístico: LittleBigPlanet
Melhor ‘gameplay’: Call of Duty 4: Modern Warfare
Melhor jogo numa consola portátil: Professor Layton and the Curious Village
Melhor jogo ‘multiplayer’: Left 4 Dead
Melhor jogo banda sonora original: Dead Space
Melhor jogo de desporto: Race Driver: GRID
Melhor jogo de estratégia: Sid Meier’s Civilazation Revolution
Melhor enredo e personagem: Call of Duty 4: Modern Warfare
Melhor feito técnico: Spore
Melhor uso do áudio: Dead Space
Prémio BAFTA de jogos a ter em conta: Boro-Toro

Site oficial BAFTA.

Normalmente, não discuto prémios, por serem subjectivos e totalmente opcionais. Mas para uma academia, de tanto valor, que todos os anos tenta louvar a arte, pergunto-me: onde está Braid? Só quem não olhou para a pintura em movimento de Jonathan Blow pode estranhar a minha dúvida. Tanto o enredo, como mecânica de puzzles brilhante, e pintura fresca, colorida e marcante, são dignos de arrebatar qualquer categoria respectiva. Por muito que respeite o excelente LittleBigPlanet e Call of Duty 4: Modern Warfare, não entendo as escolhas em ‘Melhor feito artístico’ e ‘Melhor enredo e personagem’. Mais, Braid nem foi sequer nomeado (!) para qualquer prémio…

O galardão de melhor do ano é  para Super Mario Galaxy. Foi a experiência mais compensadora e divertida que tive nos últimos anos de videojogos. Distinção mais que justa, portanto.

Para o registo, Professor Layton and the Curious Village e Boom Blox merecem cada segundo de louvor. Grandes projectos, excelentes títulos. Aliás, Boom Blox vence numa categoria interessante, ‘Melhor jogo casual’. Existe assim tanta vontade em fragmentar o público destas pequenas maravilhas, caro júri?

Mas, como o objectivo é realçar e aplaudir os criativos da indústria, junto-me aos demais. *Clap, Clap*!

Ecos do passado em Street Fighter IV.

Street Fighter Alpha 2 Dash, parte importante da colectânea Street Fighter Collection, ainda roda na minha velhinha Sega Saturn. Aliás, foi o epidémico título da série Alpha que me despertou para a magia do fighter da Capcom, muito depois do lendário Street Fighter II. Com o passar dos anos, fui ganhando calos de experiência com epopeias do combate digital, vulgo cartuchos já arcaicos e a chorar por uma limpeza. Destaco alguns favoritos pessoais da loucura 2D, como The King of Figthers 97 ou… Marvel vs. Capcom. Não escondo; a companhia nipónica é uma das principais suspeitas pela minha adição crónica a toda e qualquer representação de pancadaria. Queira o leitor considerar a sua dependência por brigas de rua, comum ao amigo escrivão.

Estamos, portanto, esclarecidos. Fiquei obviamente entusiasmado com a apresentação de Street Fighter IV. Adepto incondicional da revolução conceptual de séries estagnadas, desde o início que encarei a nova filosofia artística dos senhores da Capcom como um passo em frente. Daigo Ikeno, autor do trabalho de arte da obra, imprimiu um espírito assumidamente revolucionário a Street Fighter. Não por ser tido como um visionário na área, mas por, finalmente, sublinhar a independência e evolução a que série nos habitou. Não pense contudo que não fiquei reticente ao ver, pela primeira vez, a cara lavada de SFIV. Mas a minha aposta está feita; o novo estilo vai agradar a mais gregos que troianos. Entenda a analogia a gosto.

Antes de possíveis anúncios na esperada E3 deste ano, o mundo já conhece grande parte dos argumentos da nova incursão de Street Fighter. Com o sistema de parry (influente no brilhante Street Fighter III) completamente descartado, o produtor Yoshinori Ono tenta uma mecânica ironicamente conservadora. Considere-se a assumida preocupação de encostar o sistema à base de SFII, pincelado a tinta inovadora, um factor de dúvida e esperança. O sentimento antagónico é sublinhado pela animação quase… controversa, para pensadores do passado, mas sustentado pelo regresso messiânico de uma saga que, indiscutivelmente, faz muita falta ao panorama actual. Refira-se, um panorama bem cinzento, no que a beat’em’ups tradicionais de qualidade diz respeito.

Com pontos de interrogação no bolso, fico expectante e muito curioso…


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