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Até para o ano, E3!

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E pronto, acabou. Na semana passada, a indústria riscou mais uma data no calendário da E3. A maior feira de videojogos do planeta exibiu poderes regenerativos, voltando ao bom formato do passado. Óptimo, correu tudo bem. Os anúncios foram saudáveis e interessantes, e as palestras aqueceram os corações dos sonhadores digitais no mundo. Gelado para o menino e para a menina, portanto. Neste ano, acompanhei as conferências da Microsoft, Nintendo e Sony (exclusivamente para o Now Loading Blog e LusoGamer) em tempo real através do Twitter, e elaborei um trio de textos de opinião sobre os assuntos explorados nessas apresentações. Para o leitor menos atento, recomendo esta lista de informação sobre o assunto:

Artigo ‘Microsoft – A Roda Quadrada’.
Artigo ‘Nintendo – Ave Mario’.
Artigo ‘Sony – Traços de Génio’.
Repetição das conferências em LusoGamer.com

Quanto às propostas de interesse vindas doutras editoras, ficam em banho maria, para outros textos. Com um ano cheio de emoções no saco, despeço-me da feira de Los Angeles. Até para o ano, Califórnia!

E3 2009 – Microsoft – A Roda Quadrada.

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1 de Junho de 2009. A arena da maior feira de videojogos do planeta pinta-se de verde lima para anunciar a boas novas do panorama criativo da Microsoft. A descendência digital da gigante norte-americana ganha milhões de adeptos e sonhadores pelo  mundo; a Xbox 360 é o centro das atenções na Califórnia. Rodeados por uma plateia ansiosa por novidades que a sustente, os executivos engravatados da Microsoft dão inicio ao desfile de personalidades vestidas de verde de ocasião. Os primeiros notáveis a pisar o palco foram Ringo Starr e Paul McCartney. As duas lendas, um pouco constrangidas e fora do seu habitat natural, louvam os méritos de The Beatles: Rock Band. A surpresa do momento, contudo, foi a presença de Yoko Ono no palco de Los Angeles. A aposta é certeira, já que a obra transporta os melhores momentos dos rapazes de Liverpool até à geração digital corrente. Sei que o mercado abraça calorosamente títulos como Rock Band, mas não fiquei especialmente entusiasmado. Mas, aos apaixonados pela música de sofá –  está tudo no bom caminho.

Continue a ler ‘E3 2009 – Microsoft – A Roda Quadrada.’

Sobre a E3 2009.

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À atenção do leitor mais apaixonado pela feira californiana – vou estar a par de tudo o que acontece na E3 2009. Ao minuto. Mais, como o ano corrente é propicio a isso, vou comentar os melhores momentos das três conferências mais significativas da feira – Microsoft, Sony e Nintendo. Se é adepto das maravilhas do Twitter, saiba que vou relatar os acontecimentos mais importantes de cada apresentação em tempo real. Se quiser seguir a palavra do escriba de serviço, aponte para a minha página do Twitter, hoje (1 de Junho) às 18h25 (hora de Lisboa) para seguir os meus comentários. Depois disso, virão os textos da ordem, claro!

Atente ainda ao calendário da feira:

Microsoft: 2ª feira, 1 Junho, 18:25 – Relato e comentários em tempo real em Twitter.com/DannyCosta (ACABOU)

Electronic Arts: 2ª feira, 1 Junho, 22:00

Ubisoft: 3ª feira, 2 Junho, 01:00

Nintendo: 3ª feira, 2 Junho, 17:00 – Relato e comentários em tempo real em Twitter.com/DannyCosta (ACABOU)

Sony: 3ª feira, 2 Junho, 19:00 – Relato e comentários em tempo real em Twitter.com/DannyCosta (ACABOU/RELATO CANCELADO DEVIDO A PROBLEMAS TÉCNICOS)

Square-Enix: 4ª feira, 3 Junho, 19:00

Konami: 4ª feira, 3 Junho, 23:00

Que comece a azáfama!

O Castelo da Criatividade.

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O que é preciso para imaginar uma experiência digital de excelência? Será que um orçamento inflamado e uma equipa suficientemente grande para ocupar um pequeno país servem o propósito inicial: imaginar um mundo divertido e diferente? No alto da minha certeza frágil mas directa, digo que não. Pintar uma tela com rios de pixeis mascarando linhas de código elegantes e nostálgicas, pode ser um fruto, bem docinho e apelativo, concebido a duas mãos. Ou a duas mentes. Tom Fulp, fundador do fantástico NewGrounds.com, e o artista Dan Paladin, encaixam perfeitamente nesta analogia. Graças a uma imaginação fértil e trabalho dedicado, o par de pioneiros norte-americanos elogia uma geração de títulos banalmente reciclados com a criação e investimento em Castle Crashers, a nova proposta de luxo do catálogo do Xbox Live Arcade.

Continue a ler ‘O Castelo da Criatividade.’

Xbox 360 para todos, ‘á americana’.

O belo do papel verdinho norte-americano, impulsionador do mercado de videojogos nos últimos anos, tem sido irresistível para os nipónicos mais submissos. A grande surpresa da conferência de imprensa da Microsoft, na E3 deste ano, foi, portanto, relativa. Yoichi Wada, presidente da Square-Enix, desferiu um golpe seco, suportado pela independência financeira e intelectual em relação à Sony, e pelo amor declarado aos jogadores ocidentais. O anúncio de Final Fantasy XIII como nova pérola no catálogo Xbox 360 representa mais que uma boa notícia para os fanáticos da série e donos exclusivos da caixa da Microsoft. A companhia americana reforçou uma liderança moral, financeira e prospectiva, contra uma rival perfeitamente abstémica, inviolável na sua filosofia interna. A Sony, melhor, a Playstation 3, perde assim a exclusividade dum franchise que se confundia com a própria marca. O leitor mais fervoroso, adepto incondicional do símbolo Playstation, sentirá a crise de identificação de forma mais orgânica. Paciência. Mas descanse; os responsáveis da Square-Enix não partilham o seu trilho emocional, para contentamento de milhões jogadores por esse mundo…

Quanto á restante informação exprimida da longa conferência, foi uma longa carta apaixonada, com destinatário por demais evidente: o rentável jogador casual. O simulador de karaoke, Lips, ou as sequelas Guitar Hero: On Tour e Rock Band 2, reforçam a nova cara da Xbox 360, também apontada aos adictos esporádicos. A clara colagem á estratégia adversária simboliza a tentativa fugaz de conquistar um nicho de mercado, há muito ignorado pela Microsoft. Resta esperar pela reacção do consumidor. Provavelmente o objectivo comercial será alcançado sem grande dificuldade, tendo em conta o mau momento da Sony nas consolas domésticas, mas duvido da operação de lavagem de imagem, em curso para a Xbox 360. Tentar associar um produto, tido em boa conta por adeptos da violência gratuita e acção ocidental na primeira pessoa, a um catálogo mais eclético, pode ser um erro. Fruto da ganância típica da companhia de Seattle, talvez, mas a qualidade estará, pelo menos, assegurada. As imagens de Viva Piñata 2 confirmaram a teoria. Mais do mesmo, sempre os pés bem assentes no chão e interpretação qualitativa acima da média.

Cliffy B., novo rockstar do panorama digital, fez questão de apresentar o fresquinho Gears of War 2. A audiência espelhou a válida expectativa em redor do jogo da Epic Games, mas a minhas hormonas ficaram inalteradas, estáticas perante tal arrogância do designer das massas. Como diria a velhinha mais simpática do palco cómico da televisão nacional, aquele homem “não me entra”. Que fazer?

Já Fable II, devidamente apresentado pelo muy-respeitado Peter Molyneux, confirmou as minhas expectativas mais optimistas. A essência da escolha, o prazer da aventura e o desenvolvimento de uma qualquer personagem, justificam a ânsia pela chegada do disco, em Outubro. Sem dúvida, um dos momentos da palestra.

Mas foi Resident Evil 5 que captou toda a minha atenção. O melhor entre o bom, a cereja no topo do bolo, ou outra analogia a gosto. A Capcom apresentou a funcionalidade de co-op, onde dois jogadores desafiam os zombies de África. Um pouco conservadora, mas extremamente funcional e entusiasmante. Contudo, fiquei pasmado com a aproximação, de todos os títulos em montra, á sensibilidade americana. É verdade que a grande maioria dos designers nipónicos já reconheceram a hegemonia financeira do país de todos nós, mas a americanização extrema de todo e qualquer produto, pior, ideia ou concepção, acciona aquele nervo que mantenho desde a infância. Se me dissessem, há oito ou nove anos, que Resident Evil viria a assumir uma mecânica de co-op, super inspirada pelo sucesso de… Gears of War, nunca acreditaria. Mas, relembrando a surpresa de Wada com Final Fantasy XIII, já não há heróis. Nem valores. Apenas números e pasta da grossa. Que a feira de Los Angeles sirva como reflexão, europeia e japonesa, sobre o assunto…

Fiquei satisfeito com o anúncio da nova actualização para a dashboard da Xbox 360. A implementação dos Mi… Avatares sublinha a aproximação a outro público, por parte da Microsoft. Tudo bem. O sistema parece apelativo, suficientemente básico e acessível. O leitor, jogador mais casual e provável chefe de família, ficará satisfeito com os mini jogos familiares, descomplexados e bastante objectivos. Já o amigo mais empenhado, passará minutos a construir um modelo adaptado á personalidade reconhecida, mas aposto: a distracção será supérflua. Mas enquanto o esperado update não chega, fico com a sensação que os senhores Iwata e Miyamoto estarão bem confortáveis, no topo da cadeia alimentar, a rir. A rir muito, mesmo.

Pesando as notícias saídas da conferência, o saldo acaba por ser positivo para as duas partes interessadas. A Microsoft tenta um equilíbrio, num catálogo de serviços já bastante forte, enquanto o consumidor vê o leque de opções aumentar substancialmente. Mas o factor risco continua presente. A imprevisibilidade da competidora directa coloca a Xbox 360 num poleiro momentâneo. Já que a Wii joga noutra liga, resta esperar para ver o comportamento da Playstation 3 no mercado. É importante contar a pólvora que resta à Sony, para o ataque final a 2008.

Marcus e Cliffy em novo romance.

Cliff Bleszinski é o novo Messias, para adeptos do disparo fácil e desmiolado. O leitor, mais ambientado às minhas ideias, reconhecerá de imediato a expectativa moderada por Gears of War 2. Aliás, qualquer título representado por sacos de músculos e esteróides, com perfeito sotaque e atitude americana, não terá vida fácil nas minhas mãos. Mas reconheço os méritos da Epic Games. Gears of Wars simbolizou uma era e filosofia da Microsoft para a Xbox 360. Tecnicamente, fez as delícias da comunidade, com uma componente multi-jogador bastante sólida e mecânicas significantes. Os carrinhos de compras dos consumidores, possivelmente alheios a ofertas mais eclécticas, responderam em força, sublinhando os sorrisos dos senhores da Microsoft. Mas… e agora? Com um orçamento extremamente inflamado, os lacaios de Bleszinski têm obrigação, mais, o dever de servir os súbditos mais leais. Com o anúncio inevitável da sequela, a expectativa cresce entre os fãs, e nada além do aperfeiçoamento do notável será aceite.

As primeiras imagens e detalhes de Gears of War 2, confirmaram o esperado: a sequela assentará bases conceptuais no motor do original. Pelo menos no campo da jogabilidade e interacção básica. É que o supra-utilizado motor Unreal Engine 3 foi sujeito a uma operação estética de primeira necessidade. Além da física tão adorada, conte com uma versão pixelizada á lupa de Marcus Fenix, protagonista da trama.

As novidades devem correr na feira mais esperada do ano, mas, considerando o carregamento de informação sobre o título, a segunda parte de Gears of War seguirá o padrão artístico corrente no género; ambiente sobreposto a película acastanhada. Ou cinzenta. Ou vermelho sangue, aquele tom tão apelativo e… comercial.

Para o meu interesse egoísta, salva-se a narrativa semi-interessante. Fã incondicional das adaptações de ‘banda desenhada’, será o guião – leia-se glorificação de personagens norte-americanas que salvam a Terra – a despertar o Deus bélico em mim. Ou não. Veremos…

Como Cliffy B. deixou bem claro, numa entrevista recente, é sempre possível “criar monstros maiores”. Para benefício do leitor mais entusiasmado, espero que não façam sombra ao ego do homem.

Para o registo, a entrevista em que Cliff se assume como candidato à cadeira quente de cineasta, em Hollywood. Estará na profissão certa?

Vodpod videos no longer available.

A figura de urso da Rare.

Numa época de balanços e perspectivas, a Rare estará numa posição privilegiada para atingir o coração do jogador mais meloso. Com um catálogo sólido e interessante na Xbox 360 – lembre-se de Kameo, Perfect Dark Zero e Viva Piñata – a companhia britânica vai dirigir esforços para Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts, na feira anual de Los Angeles. É fácil concluir a objectividade de uma equipa que, há um bom conjunto de anos, ofereceu ao mundo doces digitais, como o incompreendido Start Fox Adventures, a mostra mais cabal de humor muito particular que foi Conker’s Bad Fur Day, ou o clássico de pancadaria, Killer Instinct.

Ao leitor mais afinco ao trabalho da casa; note a capacidade ímpar da Rare em mesclar estilos. Longe das luzes da ribalta no sombreiro da Nintendo, a ‘nova’ Rare tem apostado num pragmatismo discutível. Se a mistura sempre homogénea, entre humor subtil e aspecto um pouco infantil, sempre resultou no passado, o balancear de ideias no rumo conceptual dos títulos da empresa, apenas contribuiu para a perda de identidade aos olhos do consumidor final. Diversidade e inspirações momentâneas serão sempre bem-vindas ao meu cabaz de compras, claro, mas duvido do poder comercial do novo Banjo. Publicar um título para uma fatia de publico tão específica, numa consola caracterizada por jogos medidos a força muscular e cheiro a pólvora, acaba por ser previsível mas pouco inteligente. A dependência e acordo da Rare com a Microsoft obrigam a discos sazonais e exclusivos. Politica de conveniência e confirmação do chavão “uma mão ajuda a outra”, portanto.

O Joker no baralho da Rare pode muito bem ser o anúncio de uma sequela de Killer Instinct. A aclamada série, ainda hoje referenciada pelos adeptos mais antigos do género, pode tornar-se numa grande surpresa do catálogo Xbox 360. Sim, é difícil e injusto pedir aos ditos responsáveis a expansão do franchise a território alheio. No meu pacote de ideias sugestivas, Killer Instinct aparece, contudo, em formato digital. Acredito que a Microsoft aceite uma eventual distribuição dos títulos primários, no Xbox Live Arcade. Era uma medida útil para apalpar terreno, e, claro, apresentar a série aos jogadores com dentes de leite. A partir daí, tudo é possível.

A Rare será uma das grandes incógnitas e pontos de interesse da feira californiana. Vou estar bem atento, com a espada e escudo de crítico atento, ao lado.

(Guia) Importação, explicações e conceitos básicos.

Para lançar o Now Loading em beleza, decidi postar um guia básico referente a importação de videojogos e conceitos aderentes.
Se o leitor encontrar alguma incoerência na informação listada em baixo, faça o favor de utilizar a caixa de comentários para se queixar. É que depois da minha referência ao comentador desportivo Rui Santos, no post anterior, temo pela minha integridade física e ando com medo da própria sombra. Huhhh…

Continue a ler ‘(Guia) Importação, explicações e conceitos básicos.’


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