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O regresso ao futuro de Chrono.

O sucesso comercial e intelectual de uma companhia resulta, quase sempre, da relação entre nostalgia e prospecção. A Square-Enix, responsável por parte da euforia mundial ligada aos RPGs, consegue um equilíbrio ímpar na indústria corrente. Além das afamadas pérolas de Final Fantasy, a empresa nipónica reinventa constantemente o género com apostas objectivas e de qualidade indiscutível. As séries Dragon Quest ou Kingdom Hearts são exemplos amplos e relativamente apelativos para o público geral, mas a velha Square, conjunto de cérebros libertinos e experimentais, já havia pensado noutras propostas. Pai ilegítimo da mentalidade mais cautelosa da actualidade, Chrono Trigger foi, e ainda é, o melhor que há no cabaz. Mais, a aventura de Chrono, que nasceu em 1995 na eterna Super Nintendo, redefiniu padrões de qualidade em todos os departamentos. O visual era fantástico, com a forte veia artística do talentoso autor de Dragon Ball, Akira Toriyama, que viria a trabalhar em Dragon Quest e Blue Dragon. A sonoplastia foi imaginada por Yasunori Mitsuda e pelo lendário Nobuo Uematsu. O plantel de talento ao quilo ficou completo com a supervisão de Hironobu Sakaguchi, venerado criador do referido Final Fantasy. Que dizer? O jogador sentia-se perfeitamente incapaz de desviar atenções perante o imponente cartucho cinza.

A festa era total, não fosse a insensibilidade da Square no mercado europeu. Imagine o leitor, Chrono Trigger nunca teve direito a distribuição no velho continente. Fomos jogadores de segunda, portanto.

Mas, afastem-se as águas, o bom senso bateu á porta dos escritórios japoneses. De maneira algo surpreendente, a Square-Enix anunciou que o RPG, sóbrio há treze anos, terá direito a uma adaptação para Nintendo DS, com lançamento ocidental agendado para o fim de 2008. Por ocidental leia-se norte-americano. É que, tendo em conta o meu estado de embriaguez emocional, ainda tremi com a falta de informação relativa ao nosso mercado…

As minhas preces foram ouvidas. Caro companheiro de adição, teremos o prazer de voltar a esventrar monstros ao comando de Chrono, desta vez com o estilete em punho!

O sítio oficial do jogo já conta os segundos… o meu relógio há-de ficar sem pilha.

Dragon Ball Z: Burst Limit – Análise.

Ao preparar o conteúdo crítico a Burst Limit, apercebi-me que não compreendo a minha paixão pela manga e série original de Dragon Ball. Talvez sejam ecos do tempo em que o meu maior obstáculo na vida era a acne, ou talvez um pouco mais que isso. Hoje, já comprometido com uma barba farta e com muitas primaveras na memória, considero Dragon Ball um símbolo maior da cultura anime japonesa. Pura, transparente, sem complexos e objectiva, a obra do génio de Toriyama ganhou adeptos e força mediática inéditas em vinte e quatro anos de existência. A colagem da indústria dos videojogos a tal fenómeno foi prematura e fortuita. Tanto, que os ávidos fãs de pancadaria digital dos anos oitenta, enfeitiçados pela geração de 8 bits, responderam em massa aos inúmeros títulos baseados na animação.

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